Por Pérola Machado de Souza
Data 18/09/2017
Fonte:
http://playtable.com.br
Uma invenção brasileira, a mesa digital, interativa
e multidisciplinar, foi projetada por professores e especialistas em diversas
áreas para incluir crianças com deficiências como a Síndrome de down, autismo e
outras afasias.
A mesa
pode ser utilizada por crianças a partir dos 3 anos de idade, principalmente
crianças da educação especial na inclusão social e pode auxiliar no aprendizado
de variadas disciplinas do ensino fundamental. Considerada uma excelente e
eficaz tecnologia para inclusão, a mesa utiliza uma linguagem mais adequada
para as crianças e ainda mantem o conteúdo adequado às diretrizes do Ministério
da Educação (MEC). Essa tecnologia auxilia no desenvolvimento motor, tanto para
movimentos amplos como para a motricidade fina. Também pode ser usada para que
o professor escolha atividades que aprimorem a tomada de decisões, a paciência
e a atenção. A mesa conta com uma tela sensível tanto ao toque humano, quanto a
outros materiais para conseguir mais eficácia na linguagem e comunicação e
assim reduz as deficiências sociais, pois melhora a comunicação entre as
crianças e os professores.
Muitas tecnologias estão sendo usadas como
recursos de desenvolvimento em prática pedagógica e melhorar a acessibilidade
ao conhecimento para todos. Um consenso entre educadores ressalta que apesar da
tecnologia ser apropriada para a inclusão, que outras práticas precisam continuar
sendo aplicadas como as manuais e artísticas, por exemplo. O uso da mesa
digital deve ser sempre assistido pelos professores que devem usá-la sempre
como um propósito e nunca sem um objetivo.
A promoção da acessibilidade tecnológica além
de incluir as crianças com necessidades especiais de aprendizado, sendo bem
utilizada em juntamente com o planejamento pedagógico pode trazer resultados
ótimos no avanço no desempenho escolar. É
importante ressaltar que todas as ferramentas escolhidas para estimular o
aprendizado e principalmente incluir os deficientes no ambiente escolar, devem
promover a interação entre as crianças e que sejam de forma lúdica.
Com a definição da Lei
Brasileira de Inclusão do dia 2 de janeiro de 2016, diretores de escolas,
coordenadores pedagógicos e professores tiveram que se adaptar a essa nova diretriz
e rever o seu papel na gestão escolar, recursos em tecnologia foram aplicados
nas escolas públicas e tem sido cada vez mais necessário que professores
continuem se adaptando através da educação continuada para que o uso dessas
novas tecnologias se faça eficiente.
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